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Últimos dias da única vitrine exclusiva para o audiovisual afro-brasileiro em Minas

4ª Mostra CineAfroBH

Toda online, edição 2021 segue até 3 de abril, com exibição por aqui e pelos nossos canais no YT e FB

TEASER 2021

TRAILER 2021

Mostra exibe filmes de seis estados

31 produções disputaram oito vagas em 2021

Mulher Brasileira em Primeiro Lugar

Mãe Rita e Diva Moreira recebem homenagens

Conheça os filmes, diretorxs e a nossa programação

PROGRAMA CULTURA

ESTREIA 23.mar | 18h
REPRISES 24, 27, 28, 29, 30 e 31.mar + 3.abr

EU TENHO A PALAVRA

O filme de Lilian Solá Santiago (SP, 2011, 26 min) é uma viagem linguística em busca das origens africanas da cultura brasileira. O antigo reino do Congo é o lugar de origem da maioria dos africanos escravizados no Brasil que, no cativeiro, criaram diversos dialetos, ainda preservados em localidades como o bairro da Tabatinga, na cidade de Bom Despacho (MG).
O idioma é composto por um português rural do Brasil-colônia, a partir de línguas do grupo banto, com predomínio do mbundim, falado até hoje em Angola. Dois personagens (um falante da ‘língua do negro da Costa”. outro do mbundo) nos guiam nessa viagem transoceânica de reconhecimento.

LILIAN SOLÁ SANTIAGO

Lilian Solá Santiago é documentarista, pesquisadora e professora. Colaborou na produção de importantes filmes paulistas da Retomada e com Família Alcântara (2004, com Daniel Santiago). Foi a primeira mulher negra a lançar um filme em circuito comercial neste período. É coordenadora do Curso de Cinema do CEUNSP (Salto/SP) e, atualmente, doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais na ECA-USP..

CANDOMBE DO AÇUDE - O PASSADO CONTADO PELO CANTO

Episódio 1: "Pandemia - Isolamento ou Respiro?"

Realizado em 2020, o filme de Danilo Candombe, é uma série de três documentários sobre o Quilombo do Açude, na Serra do Cipó. O primeiro episódio, “Pandemia – Isolamento ou Respiro”, retrata o ritual do candombe em plena pandemia e mostra como a nova geração vivenciou e sentiu a manifestação de suas tradições –sem a influência de visitantes pela primeira vez, em 20 anos.

DANILO CANDOMBE

Danilo Candombe é um candombeiro legítimo que representa a quinta geração de descendentes escravizados, sendo herdeiro de um rico patrimônio imaterial. Nascido e criado na Comunidade Quilombola do Açude- comunidade remanescente de quilombo na região da Serra do Cipó/MG; é neto de Dona Mercês, matriarca e referência do quilombo, e filho de Maria do Bom Conselho. Aos sete anos de idade, aprendeu com seu bisavô sobre as tradições deixadas pelos seus ancestrais. Cursou Cinema e Audiovisual no Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte/MG, onde começou a trabalhar com filmes. Atualmente busca valorizar as histórias de seus antepassados e lutar para manter a cultura de sua comunidade viva por meio de seus cantos e trabalhos audiovisuais, marcados por um legado de um povo lutador, alegre e que tem a sabedoria da natureza marcada na alma.
 

NA PISADA DO COCO/ NA BATIDA DO GANZÁ

“Na Pisada do Coco/ Na Batidda do Ganzá” (Crato/CE, 2010, 13’20”) passeia pela tradição do coco, fundada na oralidade, em que o corpo é elemento propulsor da musicalidade, com as vozes que o complementam. Nas palavras de Dona Maria do Coco, “é só acompanhar com os pés, conforme a batida da música”, com tudo “num só corpo e num só espírito”. O documentário de Ridalvo Félix reflete a dimensão coletiva dos/nos corpos, respeitados em suas singularidades e vozes que se harmonizam numa só melodia, em que a pisada do barro molhado torna-se e faz emergir, com sua força criadora, a música.

RIDALVO FÉLIX

Ridalvo Félix de Araújo é dançante da Guarda de Congo da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Ibirité/MG. É Doutor em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos Literários da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com ênfase nos estudos das oralidades e performances de cantos dançados de tradições negras, coreógrafo, professor de danças de expressões performáticas de visões negras de mundo, dançante de cantos dançados  tradicionais do Cariri cearense, diretor de teatro e de documentário, performer, fundador-artista-diretor do Coletivo Artístico Erês – Mensageiras dos Ventos e do grupo de Samba de Coco – Coquistas de Tia Toinha. Em 2006, fundou a companhia de dança Perfil Azeviche, primeiro grupo de danças negras dentro da Universidade Regional do Cariri (URCA) e, em 2007, foi um dos criadores do primeiro afoxé do Cariri/Ce, o Afoxé Oba Orun. 
 

CORAGEM

Em “Coragem”, Mel Jhorge retrata a história de duas pessoas que, guiadas pela fé, ressignificam suas vidas no amor e na arte.

 

MEL JHORGE

Mel Jhorge, 26 anos, é estudante de cinema e audiovisual, videomaker, fotógrafa e compositora. Com o curta documental “Coragem!” (2020) recebeu Menção Honrosa pelo 7º Festival Interamericano de Cinema Universitário – LUMIAR e também foi selecionada para a 14° Mostra CineBH. Junto com as Fanchecléticas Coletiva, realizou a ediçao e montagem do curta-metragem “Que Bixo É Esse” (2020), selecionado para o Festival de Cenas Curtas do Tiradentes em Cena. Também com a Fanchecleticas Coletiva realizou a edição e montagem do curta-metragem “SAPATÃO: Uma Rachadura No Sistema (2020/2021), selecionado na 24° Mostra de Cinema de Tiradentes e premiado como melhor direção na Mostra Brasileira de Cinema Universitário – FESTIVAL NOIA, 2021..

ODOYA

2020 não foi um ano fácil: tivemos que lidar com situações inesperadas, notícias devastadoras, isolamento social. Tudo isso acentuou as crises de ansiedade, a desestabilidade emocional e a depressão. O início foi um misto de total desequilíbrio entre o nosso corpo, mente e espírito, para ajustarmos as demandas de saúde a todos os acontecimentos repentinos. Infelizmente, 2021 não começou diferente. É momento de cuidarmos de nós mesmos para cuidarmos do outro, mantendo corpo, mente e espírito em sintonia. “Odoya” (Salvador/BA, 2021, 3’45”), de Udi Santos e Fanny Oliveira, representa o pilar espírito, o quanto esse resgate nos ajuda a seguir e nos fortalece na caminhada. 

UDI SANTOS

Mulher preta do subúrbio ferroviário de Salvador/ BA,  Udi Santos é rapper, cantora, compositora, poeta, produtora cultural, produtora audiovisual, CEO na EUMELANINA Produções, representante da Bahia na Frente Nacional de Mulheres no Hip-Hop e tudo que sonhar ser.  
 

FANNY OLIVEIRA

Fanny Oliveira é natural de Salvador, licenciada em Filosofia (UNEB), técnica em Administração e Logística, É educadora social, fotógrafa e realizadora audiovisual. Idealizou e é pesquisadora do projeto Zuruba Arte, que se debruça sobre a produção de imagens como mediadora de relações sociais no território do Subúrbio Ferroviário de Salvador. Em suas realizações audiovisuais atuou como diretora nos documentários “Lembranças de um Bão Eu” (2019) e nas Web séries Vidas em branco (2018) e Diário de artista suburbano (2020) e na série para o Canal Futura “Diz aí Juventudes” (2021). Foi diretora de Fotografia em projetos como os documentários “Viva a Nossa Voz”, produzido para o Canal Brasil e Instagram, e “Senhora das Ruas” da diretora Larissa Fulana de Tal, além das séries “Vai Planeta!”, da plataforma Quebrando o Tabu, “Empreendedoras do Pelourinho” da Casa Respeita as Mina, em parceria com a Movida Conteúdo, e na ficção “O Ovo” da diretora Rayane Telles.

PROGRAMA HUMANIDADES

                                                                                                                                                                                             ESTREIA 25.mar | 18h

 

REPRISES 26, 27, 28, 29.mar + 1, 2 e 3.abr

MEGG - A MARGEM QUE MIGRA PARA O CENTRO

Megg Rayara derrubou barreiras para chegar onde chegou. Para ela, seu diploma é um marco importante de uma luta pessoal e, mais ainda, da luta coletiva. Ela é a primeira travesti negra a conquistar o título de Doutora no Brasil. É a margem que migra para o centro, levando toda sua história consigo. “Megg – A Margem que Migra para o Centro” (doc, 2018, 15’, Curitiba/PR) tem direção de Larissa Nepomuceno e Eduardo Sanches.

LARISSA NEPOMUCENO

Larissa Nepomuceno é roteirista e diretora cinematográfica, formada em Cinema pelo Centro Europeu, formada em Artes Visuais e bolsista no programa de mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná. Seu primeiro curta-metragem, o documentário “Megg – A Margem que Migra para o Centro” (2018, 15’), recebeu sete prêmios e duas menções honrosas em mais de 70 participações em festivais ao redor do mundo. Seu segundo curta-metragem, o documentário “Seremos Ouvidas” (2020), fez sua estreia mundial na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes e já recebeu quatro prêmios e três menções honrosas em 40 seleções em festivais até o momento.

EDUARDO SANCHES

Eduardo Sanches é filmmaker, residente de Curitiba. Foi um dos diretores do documentário “Megg – A Margem que Migra para o Centro”, ao lado de Larissa Nepomuceno. Atualmente é graduando do curso de Publicidade e Propaganda.

TE AMO, PRETA

Dirigido por Jahi Amani e Marcos Fileto, “Te Amo, Preta” (2018, 55’, Mariana/MG) parte da solidão da mulher negra para desenvolver outras perspectivas sobre o feminino e a negritude através dos relatos e das vivências de quatro jovens entrevistadas.

JAHI AMANI

Graduando em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto, Jahi Amani é filho da coreógrafa e diretora Júnia Bertolino, e do músico e escritor Jorge Dikamba. Possui formação em música, teatro, dança, circo, artes visuais, gestão empreendedora em arte e cultura, atuação para cinema, entre outras. Concebeu o documentário em longa-metragem “Te Amo, Preta” em 2018, e foi responsável pela direção, roteiro e montagem do curta-metragem “SubEmergir”, lançado em 2019.

MARCOS FILETO

Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto, Marcos Fileto vive em constante flerte com as artes desde a infância. Além das aulas de teatro na Fundação Artística de Ouro Preto (Faop) e no Atelier de Artes Integradas de Itabirito, foi cantor e aluno da Associação Cultural Coral Os Canarinhos de Itabirito entre os anos de 2006 e 2020, tendo se apresentado em diversos palcos pelo país. Entre as atividades de maior orgulho, figuram a direção do documentário “Te Amo, Preta” e a atuação como educomunicador junto à Oficina de Imagens de Belo Horizonte. Já atuou também como fotógrafo, produtor de evento, assessor e analista de comunicação corporativa.

QUERO IR PARA LOS ANGELES

Maria é uma menina negra universitária que decide fazer sua primeira viagem internacional. O destino: Los Angeles. Entretanto, o que se revela é que o esforço próprio não é o único propulsor para alcançar esse objetivo. “Quero Ir para Los Angeles” (fic, 2019, 19′, Porto Alegre/RS) passou por diversos festivais, ganhando os prêmios de Melhor Roteiro e Melhor Produção-executiva no 47° Festival de Gramado – Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Gaúchos, e de melhor Direção e Melhor Curta – Júri Popular no 5º Festival de Cinema de Três Passos.

JULIANA BALHEGO

Juliana Balhego é realizadora audiovisual. Formou-se em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas desde o início de sua carreira profissional trabalhou com audiovisual. Em 2018 foi roteirista, diretora e produtora do curta “Quero Ir para Los Angeles”. Além disso, Juliana também é, desde 2012, criadora e coordenadora da Mostra Universitária de Curtas (MOUC).. Juliana trabalhou como produtora e assistente de direção para projetos exibidos no SESCTV, Canal GNT e Canal E!. Foi integrante do Júri de Curtas Brasileiros do 48° Festival de Gramado, realizado em setembro de 2020.

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