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Curtas encerram 2ª CineAfroBH no dia 29

No mês em que se celebra o Dia da Consciência Negra, o Curta Degustação exibe os curtas que compõem a 2ª edição da Mostra CineAfroBH, saberes e fazeres afro-brasileiros, idealizada e realizada pela cineasta Carem Abreu, frequentadora do Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais CEC-MG nos anos 90.

A CineAfroBH é a primeira mostra audiovisual de Minas dedicada exclusivamente à exibição de filmes produzidos por diretores afro-brasileiros. A primeira edição aconteceu entre 2014 e 2015, com seleção de 12 filmes de diretores de BH. Foram realizadas 8 exibições de rua e 10 em escolas e espaços culturais de BH.

Em 2016 o projeto integra o programa Descentra Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte – PBH e exibirá 10 sessões: duas de rua, que aconteceram em setembro, e em novembro acontecem as sessões em espaços culturais de BH. Esta edição conta com 12 filmes de diretores afro-brasileiros de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo e Espírito Santo.

No dia 29, os filmes exibidos abordarão a temática Samba e Religiosidade, e terão como homenageado o mestre Carlinhos de Oxóssi, criador do grupo de samba de roda Fala Tambor.

A Mostra CineAfroBH coloca no foco das atenções os verdadeiros representantes da cultura brasileira, muitas vezes menosprezados e agredidos verbal e fisicamente em função de ignorância, intolerância e covardia imposta pelo racismo velado.

Promover o conhecimento da contribuição da cultura afro-brasileira para a identidade do brasileiro e respeito pela humanidade são os objetivos primordiais dessa atividade cultural.

As sessão é gratuita e aberta ao público, com classificação indicativa livre.

PROGRAMAÇÃO

SAMBA E RELIGIOSIDADE:

29/11 – COROAS [Isaac Donato e Marília Cunha, 2015, 14′, DOC, BA] O cotidiano das marisqueiras e pescadores da terceira idade, e suas tradições orais, transmitidas através do samba de roda da Ilha de Vera Cruz, na Bahia.

– ESTÉTICA DA MEMÓRIA [Cristiano Rato, 2011, 5’20”, Video Poesia, MG] Movimentos corporais criaram forma para resistir ao esquecimento completo da memória da favela.

– BEATITUDE [Délio Freire, 2015, 15′, FIC, ES] Releitura do mito de Anastácia, a escrava divinizada pela cultura afro-brasileira.

– SAMBANGOLÊ – [Carem Abreu, 2015, 4’, MUS, MG] Videoclipe do Grupo Fala Tambor, sob regência de mestre Carlinhos de Oxóssi.

Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais CEC-MG

Av. Augusto de Lima, 270, 30190-001 Belo Horizonte

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